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  • Foto do escritorMiguel Dias

Bagaceiras







Não pretendo falar sobre aguardente feita do bagaço da cana. Nem sobre nenhuma cachaça. Tampouco do depósito do bagaço e muito menos do ambiente do engenho.

Posso sim, traçar um paralelismo com o conjunto de coisas inúteis e prosseguir o artigo (ou ensaio) a partir do “restalho”.

O vocábulo: bagaceira, para um bom fronteiriço, para um fronteiriço raiz da campanha, de Rivera-Livramento, se refere a aquela pessoa de péssima educação, de má índole, que se expressa de maneira chula e escatológica (excrementício, nauseabundo, asqueroso, nojento, repugnante)...




















“Se soubesse que esse Presidente era um bagaceira, não teria votado nele. Votei como forma de protesto porque estava cansada de tanta desconsideração com o produtor rural. Como este bagaceira pode nos estar representando? Olha a merda que faz!” Uma prima distante publicou mais ou menos isso nestes dias nas suas redes sociais. Outras das tantas arrependidas de ter gravado definitivamente o 17 nas páginas marrons da História do Brasil.

“Mais vale tarde do que mais tarde”. Comentou em rede outro primo, este querido e bem próximo de sangue e progressismo. Os primos riram em plena prisão social, perdão, grade social, perdão, rede social.

Bagaceira, conterrâneos da fronteira, elegemos um bagaceira.

Nesta CPI do bagaço vemos deputados tão bagaceiras quanto “elle”. Deputados que abandonam o navio de bote salva-vidas escondido na memória, na cueca, a naufrágio anunciado. Esses bagaceiras são o próprio naufrágio.

Deputados bagaceiras que demoram 9 horas para denunciar (mínima obrigação de um parlamentar) a outro bagaceira. Bagaceira e com grave suspeita de assassino. Assassino porque se for verdade a sua intervenção e direcionamento na compra das vacinas caras, não pode ser acusado de outra coisa. Retardou a vinda de marcas consagradas? Ganhou dinheiro com a compra das doses propostas por ele mesmo? Hospedagem no biodigestor para ele, mais na bosta dos porcos, novo animal sagrado brasileiro cujas fezes matam o coronavírus. E possivelmente sinta em carne própria a mesma merda na qual deixou a população brasileira.

Quando éramos crianças na fronteira da paz, reuníamos a “bagaceira” para bater uma bolinha nos campinhos das periferias. Só a diretoria, só os bagaceiras mesmo, os amigos. Agora de adultos maduros vemos os verdadeiros bagaceiras no poder...

O povo brasileiro tem que ter dignidade, tché! Não é possível engolir essa merda! Cadê a nossa inteligência?

Me despeço dos leitores com infinita tristeza. Infinita tristeza de ver no Planalto a maior concentração de bagaceiras de todos os tempos.








O Presidente sabia que Ricardo Barros era o corrupto da Covaxin.

Fato.

O Brasil começou com a vinda de Portugal ou foi destruído pelo Império?

Boa semana a todos os progressistas do Pau Vermelho Brasil, Ibirapitangas e, com as cores da Casa de Bragança, ou da seleção de futebol ou, atualmente dos bagaceiras... Miguel Angel Dias, 28/06/2021 Para Crônicas do Celeiro do Mundo.

 

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